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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Uma vida de dedicação, protagonismo e incansável defesa das causas paranistas

Assim Manoel de Oliveira Franco Sobrinho viveu seus 86 anos. Em janeiro completou 100 anos de nascimento Em janeiro o meio jurídico comemora centenário de nascimento (11 de janeiro) do advogado Manoel de Oliveira Franco Sobrinho. Magistrado, cidadão, jornalista, escritor, professor, deputado federal, servidor público e juiz, o ilustre paranaense desempenhou suas atividades com profunda dedicação, honestidade, dignidade, competência, paixão, protagonismo, ardor cívico e incansável defesa das causas paranistas. Viveu 86 anos e ao longo de sua vida se tornou imortal e se consagrou em face de tudo que pensou e fez em todos os ofícios que escolheu exercer. A trajetória de Franco Sobrinho começou pelos caminhos do jornalismo e se seguiu por toda a sua vida. Aos 17 anos, inicia carreira de escritor colaborando para vários jornais e revistas. Ingressou no curso de Direito da Faculdade de Direito do Paraná e se mostrou polemista e lutador. Foi o primeiro juiz federal do Paraná e por decisão quase unânime da comunidade paranaense, o novo prédio do Foro da Justiça Federal do Paraná, que fica no bairro Ahú, em Curitiba, adotou o nome dele. O Fórum Eleitoral do município de Umuarama também recebeu o nome do ilustre magistrado.
Além de advogado, Franco Sobrinho foi procurador-geral do Estado e da Justiça Eleitoral do Paraná. Também presidiu a Caixa Econômica Federal do Paraná, a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, o Instituto Nacional do Mate, Instituto Brasileiro de Direito Administrativo. Foi deputado federal por três legislaturas. Foi eleito para a Academia Paranaense de Letras Jurídicas, da qual também recebeu o título de membro honorário. Na Academia Paranaense de Letras ocupou a cadeira nº13.








A bibliografia de Franco Sobrinho também é vasta. Além de artigos e crônicas publicados nos mais conceituados veículos do Brasil, o jurista possui dezenas livros na área do Direito, Justiça e administração pública. Foi personagem de quatro livros editados pelo Instituto Manoel de Oliveira Franco Sobrinho, criado para perpetuar a sua memória. "O Magistrado", registro da homenagem prestada pela Justiça Federal do Paraná, que batizou o fórum com o nome do jurista; "O Cidadão", coletânea de crônicas de Franco Sobrinho; "O Literato Precoce", que reúne artigos literários; e "Crônicas Literárias", coleção de crônicas. Também foi biografado pelo jornalista Roberto Muggiati, no livro "Uma Razão de Viver - a vida e os tempos de Manoel de Oliveira Franco Sobrinho".
Franco Sobrinho faleceu no dia 17 de julho de 2002 e deixou um legado de uma inteligência múltipla. Disse certa vez: "A questão não é simplesmente viver. É sentir a vida na plenitude por mais modesta que seja nossa condição humana. O espírito fica, a matéria se vai. As recordações afetivas crescem, e as recordações eletivas se reavivam na eternidade histórica".

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