Infectologista dá dicas para os foliões aproveitarem as festas sem comprometer a saúde
Carnaval. Época de festa, curtição e viagens com amigos. Por isso, é necessário que as pessoas fiquem atentas a atitudes com maior risco de aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). De acordo com a infectologista do Hospital São Vicente – FUNEF, Leticia Ziggiotti, o uso de preservativo continua sendo a melhor maneira de prevenir a maioria das DSTs. A camisinha é uma ferramenta eficaz e de fácil acesso, distribuída gratuitamente na rede de saúde pública. Além disso, evita uma gravidez não desejada.
O vírus do HIV, causador da AIDS, pode ser prevenido pelo uso da camisinha e, caso haja uma exposição de risco (não uso ou rompimento do preservativo), é recomendada uma avaliação em centro de aconselhamento para checar se há indicação do uso de PEP (Profilaxia Pós-Exposição), uma estratégia baseada no uso de medicamentos para reduzir o risco de transmissão da doença.
Outra dica importante é fazer o teste para HIV e outras DSTs (sífilis e hepatites virais) – os testes rápidos estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde e o resultado fica pronto em 30 minutos. Estas doenças têm tratamento e têm melhor evolução quando descobertas e tratadas precocemente. “Sabe-se que o tratamento para o HIV, por exemplo, reduz em 96% o risco de transmissão do vírus para outras pessoas”, explica Leticia Ziggiotti.
Além disso, objetos pessoais cortantes como lâminas de barbear e alicates de unha podem estar relacionados à transmissão de alguns tipos de hepatites virais, que também podem ser transmitidas por via sexual. É importante que estes objetos sejam de uso individual.
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