Aprender a lidar com as diferenças é essencial para manter um convívio saudável na sociedade
Mais de sete bilhões de pessoas habitam o planeta Terra atualmente. Com base neste dado pode-se imaginar a diversidade de culturas e ideias espalhadas pelo globo. Desta forma, como fazer com que tantas pessoas convivam harmoniosamente no mesmo espaço e tempo? A resposta é: respeito.
Tal palavra é a chave de uma sociedade pacífica e madura, quase impossível de imaginar se pensarmos na situação atual dos países. São guerras, conflitos religiosos, preconceito e discriminação todos os dias nos jornais. “O respeito se trata em deixar o outro fazer suas próprias escolhas, não invadir um espaço que não nos pertence, mas sem deixar de expressar as opiniões ou alertar o outro de um perigo eminente. Desta forma, o respeito resume-se, assim como o amor, em aceitação de quem o outro é e de suas escolhas”, acredita a coach Cibele Nardi, especialista em comportamento humano.
Para ela, o cenário atual é de completa desvalorização do ser humano. As ideologias tornam-se mais importantes do que a essência humana e, em decorrência disso, vidas são destruídas, famílias dizimadas, sentimentos são pisoteados por atitudes orgulhosas de provar que o “eu” está com a razão. “Não importa o quanto um indivíduo possa acreditar em sua ideologia, ter convicção de que está correto em seus paradigmas; o amor, que neste caso não se trata de sentimento, mas de atitude, deve prevalecer, compreendendo que o outro foi presenteado, assim como cada um de nós, com o livre arbítrio, ou seja a livre escolha. Isso lhe confere o direito de pensar diferente, escolher diferente, agir diferente”, reflete a coach.
Segundo Cibele, para mudar essa sociedade altruísta, é necessário prestar mais atenção em suas próprias atitudes e escolhas diárias, com empenho para que haja uma mudança interna que depois será externalizada. No caso de pais com filhos pequenos, o exemplo prevalece. “Quando os pais não respeitam as diferenças, não amam verdadeiramente com atitudes as pessoas, não vão conseguir, mesmo que com um belo discurso, ensinar respeito e amor aos seus filhos”, complementa.Finalmente, é possível ir mais além, desenvolvendo características de empatia que ensinarão a ver o outro a partir dele mesmo e não de si próprio. Então o ditado popular será alterado para “Não faça para os outros o que eles não gostariam que fizessem para eles”. Desta forma, o “EU” sai de cena e entra o “PRÓXIMO”.
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