Duas jornalistas curitibanas estreiam no meio literário com o livro-reportagem "Paraná Preto", que aborda a trajetória do movimento negro no estado. A obra de Aline Reis e Maria Carolina Scherner, publicada pela Editora Íthala e apresentada pelo professor e jornalista Emerson Castro, será lançada no dia 9 de março, com sessão de autógrafos na Livrarias Curitiba, do ParkShopping Barigüi, a partir das 19h30.
De acordo com as autoras, o tema retratado no livro é inédito na literatura paranaense. "Resultado de quase dois anos de pesquisas foi finalizado em 2012 como trabalho de conclusão da graduação em Jornalismo. Para contarmos a história do movimento negro no estado usamos a técnica da reportagem e mesclamos perfis de pessoas afro-brasileiras e entrevistas com líderes do movimento negro organizado", destaca Aline.
"Desde o início do curso percebíamos a necessidade de se discutir o tema. Tínhamos referências sobre o movimento negro no Brasil e em outros estados, mas há muito pouco sobre o Paraná. Por isso percorremos cidades fazendo grandes entrevistas. São histórias de vida e de luta que demonstram a relevância do tema, que ainda precisa ser muito debatido", afirma Maria Carolina.
Para o jornalista Emerson Castro, "Paraná Preto" é provocador e dinâmico e demonstra os conflitos e avanços da luta contra o racismo e a invisibilidade social. "O livro, produzido inicialmente como um trabalho acadêmico, ganha seu espaço em meio à literatura que aborda o tema da negritude no estado e contribui para o debate e diálogo visando à formação de um país multicolorido e que precisa aprender a respeitar as singularidades que nos constroem de muitas maneiras diariamente", coloca.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná possui mais de dois milhões de pessoas que se declaram pardas e cerca de 300 mil que se declaram negras. Curitiba é capital do sul do país com maior número de negros e negras, e mesmo assim, pouco se fala sobre a contribuição deles para a construção da cidade e do estado. "Para nós, o norte era mostrar que existe gente negra aqui e que essas pessoas são protagonistas mesmo com todas as dificuldades que enfrentam", argumentam as autoras.
As jornalistas esperam que o livro se torne uma fonte de consulta e de pesquisa para estudantes, professores, estudiosos das lutas sociais e militantes do movimento negro.
De acordo com as autoras, o tema retratado no livro é inédito na literatura paranaense. "Resultado de quase dois anos de pesquisas foi finalizado em 2012 como trabalho de conclusão da graduação em Jornalismo. Para contarmos a história do movimento negro no estado usamos a técnica da reportagem e mesclamos perfis de pessoas afro-brasileiras e entrevistas com líderes do movimento negro organizado", destaca Aline.
"Desde o início do curso percebíamos a necessidade de se discutir o tema. Tínhamos referências sobre o movimento negro no Brasil e em outros estados, mas há muito pouco sobre o Paraná. Por isso percorremos cidades fazendo grandes entrevistas. São histórias de vida e de luta que demonstram a relevância do tema, que ainda precisa ser muito debatido", afirma Maria Carolina.
Para o jornalista Emerson Castro, "Paraná Preto" é provocador e dinâmico e demonstra os conflitos e avanços da luta contra o racismo e a invisibilidade social. "O livro, produzido inicialmente como um trabalho acadêmico, ganha seu espaço em meio à literatura que aborda o tema da negritude no estado e contribui para o debate e diálogo visando à formação de um país multicolorido e que precisa aprender a respeitar as singularidades que nos constroem de muitas maneiras diariamente", coloca.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná possui mais de dois milhões de pessoas que se declaram pardas e cerca de 300 mil que se declaram negras. Curitiba é capital do sul do país com maior número de negros e negras, e mesmo assim, pouco se fala sobre a contribuição deles para a construção da cidade e do estado. "Para nós, o norte era mostrar que existe gente negra aqui e que essas pessoas são protagonistas mesmo com todas as dificuldades que enfrentam", argumentam as autoras.
As jornalistas esperam que o livro se torne uma fonte de consulta e de pesquisa para estudantes, professores, estudiosos das lutas sociais e militantes do movimento negro.
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