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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Publicação inédita no Paraná vai reunir as boas práticas da Educação Especial

Com a proposta de ampliar o impacto social das Escolas Especiais do estado, o Guia de Boas Práticas, elaborado pela ASID Brasil, irá permitir o intercâmbio de informações e o desenvolvimento das instituições 


A ONG curitibana ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças) está finalizando a 1ª edição do Guia de Boas Práticas da Educação Especial, publicação inédita no Paraná que irá reunir as experiências bem sucedidas das Escolas Especiais Filantrópicas de Curitiba e região. A proposta da ação é ampliar o impacto social das instituições atendidas pela ASID, por meio do intercâmbio de informações. O material será disponibilizado gratuitamente às mais de 450 Escolas Especiais do Paraná.
O Guia de Boas Práticas irá abordar oito áreas: gestão financeira, captação de recursos, gestão jurídica, marketing, recursos humanos, impacto social, liderança e infraestrutura. “A ideia do guia surgiu ao vermos que as qualidades das diferentes instituições que trabalhamos se completam, ou seja, vimos que a dificuldade de uma seria o ponto forte da outra e na composição destas diferenças chegaríamos a um modelo muito melhor”, explica o diretor de projetos e fundador da ASID, Alexandre Amorim.
A estimativa da ONG Curitibana é reunir cerca de 40 práticas de 19 Escolas Especiais Filantrópicas. “As próprias instituições mandam as práticas que consideram bem sucedidas e nós apontamos aquelas que em nossa visão são um diferencial dentro do contexto do segmento”, esclarece Amorim.
Entre os exemplos de boas práticas está a profissionalização da gestão da Afece (Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial), que elaborou um planejamento estratégico com foco em sua reestruturação. A instituição estruturou uma gestão orgânica em quatro níveis de atuação: buscar uma identidade da Afece com a sociedade, potencializar as relações pessoais com os colaboradores, implantar sistemas e controles de processos e buscar recursos para adequar infraestrutura, financeiro e pessoal.
A Afece também procurou se expandir de maneira sustentável e para isso focou suas práticas de marketing na consolidação da marca. Foram elaboradas campanhas institucionais com o objetivo de divulgação, o site foi modernizado e a comunicação e interatividade com o público alvo fortalecidas.
Em outro exemplo, que resultou em uma aproximação da comunidade com a escola, o IRP (Instituto de Recuperação Pedagógico) estruturou reuniões para os pais e colaboradores, visando tornar a gestão mais transparente. Nos encontros mensais são divulgadas questões referentes a gastos, receitas e doações.

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