O programa que Roberto Bravo executa em Curitiba comprova a versatilidade do pianista, reunindo obras do italiano Benedetto Marcello (1686 – 1739), do alemão J.S. Bach (1685 – 1750), do polonês Frederic Chopin (1810 – 1849), do argentino Astor Piazzolla (1921 – 1992), dos chilenos Víctor Jara (1932 – 1973), Enrique Soro (1884 – 1954) e Joakín Bello (1954), mais os cubanos Silvio Rodríguez (1946) e Ernesto Lecuona (1895 – 1963).
A variedade de compositores interpretados por Roberto Bravo mostra que sua trajetória musical supera os limites do perfil de um pianista clássico. O artista vibra com todos os aspectos da música popular, literária e poética, fazendo de sua arte um compromisso social, ao tocar para públicos heterogêneos, tanto os que apreciam a música clássica como para aqueles que não têm acesso direto à música, entre eles mineiros, gente do campo, trabalhadores da construção. Segundo o pianista, com seu trabalho quer contribuir para uma sociedade mais justa.
Roberto Bravo iniciou sua formação musical no Conservatório Nacional de Santiago (Chile), junto ao mestre Rudolf Lehmann. Continuou seus estudos em Nova Iorque (EUA), com o afamado pianista chileno Claudio Arrau. Posteriormente, aprimorou-se em conservatórios de Varsóvia (Polônia) e Moscou (Rússia), além de frequentar aulas da lendária pianista italiana Maria Curcio.
Com várias premiações internacionais, Roberto Bravo tem tocada junto a importantes orquestras, entre elas a Sinfônica de Berlim (Alemanha), The Royal Philarmonic Orchestra of London (Inglaterra), The Melbourne Symphonic Orchestra (Austrália), Dresden Symphonic Orchestra (Alemanha), Orquestra Sinfônica de São Paulo (Brasil), Sinfônica de Quito (Equador), Sinfônica de Lima (Peru) e Sinfônica de Santiago (Chile). Também gravou para os mais destacados meios de comunicação europeus de rádio e televisão, como BBC Londres, Rádio Nacional da Espanha, Rádio France Musique e ABC Austrália, além de emissoras da América Latina.
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