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terça-feira, 9 de julho de 2013

Paraná ganha 1º SESMT Coletivo do asseio e conservação do País

Serviço vai otimizar gastos com segurança e saúde no trabalho de empresas

A partir de 15 de julho, o Paraná passa a ser o primeiro estado a contar com o Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho (SESMT) Coletivo exclusivo ao setor de asseio e conservação. A iniciativa é do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná (SEAC/PR), entidade patronal que, em parceria com o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco) são mantenedores da Fundação do Asseio e Conservação do Estado do Paraná (Facop), entidade eleita para ser a gestora do projeto. Tal passo vai buscar garantir a saúde e integridade física dos profissionais do setor, além de otimizar os gastos dos empresários, por meio de trabalho integrado de técnicos de Segurança do Trabalho e Enfermagem do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro e Médico do Trabalho. Em média, empresas que se preocupam com este trabalho preventivo chegam a reduzir em mais de 50% os gastos extras com funcionários , face ao caráter preventivo.
O atendimento será realizado em dois locais: a unidade técnica matricial funcionará na sede da Facop, em Almirante Tamandaré, e uma unidade de apoio no Centro de Curitiba. “Esta questão é muito importante. O objetivo é prevenir e preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores”, declarou Adonai Arruda, presidente da Facop.
Segundo a superintendente executiva da Facop, Cassia Almeida, “a implantação do SESMT Coletivo Facop coloca o Paraná, mais uma vez, à frente de ações que beneficiam o setor. O SESMT é uma exigência do Ministério do Trabalho e o caráter coletivo que ele ganhou no Estado é um avanço para o segmento. A Facop é a primeira instituição a implementar o serviço unificado de segurança e medicina de trabalho para seus associados” e este trabalho é setorial e inicia com empresas com menos de 500 funcionários.
Os registros da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) do Ministério da Previdência Social apontam que no ano passado, 2.717 trabalhadores perderam a vida em serviço. Em 2011, o afastamento de funcionários causado por acidentes ou doenças laborais custou aos cofres públicos cifra superior a R$ 63 bilhões. Para as empresas, fica o ônus da interrupção da produção, substituição de trabalhadores; pagamento de horas extras; recuperação dos empregados; salários pagos a afastados; despesas administrativas; engenharia de reparação, entre outros.
Um dos diferenciais do SESMT Coletivo paranaense será o uso de um software que integrará dados e informações para que o empresário acompanhe o atendimento de seus funcionários. Além dos atendimentos, serão prestados serviços de consultoria e de gestão de segurança e medicina do trabalho, com a realização de exames periódicos, admissionais, demissionais, entre outros. O SESMT Coletivo inicialmente estará disponível às empresas de asseio e conservação da Região Metropolitana de Curitiba abrigadas pela Convenção Coletiva de Trabalho do Asseio e Conservação e dentro das normas estabelecidas por esta e apreciadas pelo Ministério do Trabalho.

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