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domingo, 15 de março de 2015

Fórum Econômico Global analisa perspectivas econômicas do Brasil

Evento organizado pela pós-graduação da Universidade Positivo recebe o gerente da divisão de macroeconomia do Banco do Brasil, Ronaldo Tavora, para mesa-redonda

O Fórum Econômico Global reúne, no próximo dia 18 (quarta-feira), três economistas para discutir as perspectivas da economia brasileira nos próximos dois anos. No evento, exclusivo para alunos do MBA da UP e convidados, o gerente da divisão de macroeconomia do Banco do Brasil, Ronaldo José Pereira Tavora, o reitor da Universidade Positivo (UP), José Pio Martins, e o coordenador do curso de Economia da UP, Lucas Dezordi, realizam apresentações a respeito dos desafios econômicos a ser enfrentados em escala nacional e mundial, seguidas por mesa-redonda para debates. O evento acontece no auditório do Câmpus Praça Osório da UP, a partir das 19h30.
A iniciativa inaugura um novo projeto da UP, que realizará um grande Fórum Executivo a cada semestre, no início das aulas dos cursos de MBA. "O Fórum Econômico faz parte do novo programa de MBA da universidade, no qual a teoria aplicada a prática propõe uma formação completa, que alia pensamento global, experiência prática e networking efetivo.," explica Gilmar Silva de Andrade, coordenador de Educação Corporativa e Executiva.
De acordo com Lucas Dezordi, a situação econômica em médio prazo (dois anos) é mais favorável no cenário internacional do que no nacional. "Os Estados Unidos estão em recuperação, já com certa força, observando um aumento no consumo interno. E a Europa, apesar da instabilidade no plano geopolítico, em função da Ucrânia e Rússia, não espera uma recessão", analisa o professor. "A grande questão mundial está na China, que desacelerou mais do que o esperado, com crescimento fraco de seu mercado doméstico", ressalta.
Por outro lado, segundo Dezordi, a situação brasileira é mais complexa. "O Brasil vai sofrer um grande ajuste, com uma possível recessão forte e preocupante. Com isso, o mercado de trabalho pode ser afetado, resultando em aumento do desemprego e impactando diretamente na renda e no consumo. Por outro lado, a inflação tende a ficar mais restrita", analisa. "Outra questão importante é uma possível redução nas receitas de exportação, já que há grande dificuldade para se dar grandes saltos comerciais na agricultura", diz.

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