Bases Temporárias para Instituições Experimentais publica material com textos sobre processo
Foram dois meses de oficinas, conversas, proposições, vivências, exposições de livros, trabalhos acadêmicos, imagens, vídeos e visitas à sala do projeto Bases Temporárias para Instituições Experimentais. Finalizada a ocupação no Museu da Gravura Cidade de Curitiba, seus realizadores lançam uma publicação no dia 18 de outubro, sábado, às 15h, no Solar do Barão. A entrada é gratuita.
O projeto começou com uma sala quase vazia no mês de março e criou seu acervo ao longo de um bimestre de proposições de artistas contemporâneos. O resultado agora está em uma publicação com textos dos agentes desse processo, como Milla Jung, Jorge Menna Barreto, Monica Nador, Cayo Honorato, Pierre Lapalu, Keila Kern, Margir Leisner e Ana Johann, além das mediadoras Fran Ferreira e Aline Moraes. O material é formado por oito páginas A3 dobradas formando um volume repleto de informações sobre o conceito do projeto.
"A próxima etapa será a distribuição deste impresso na rede nacional. É interessante pensar esse movimento que parte de uma cena local e específica e vai na direção de algo mais 'global'. Gosto muito de pensar que a itinerância do Bases acontecerá por meio de sua publicação", explica Marcos Frankowicz, idealizador do projeto.
Durante os dois meses de ocupação, a sala de exposição recebeu oficinas de preparo de green smoothies com ingredientes naturais, por exemplo. Lá também foi rodada uma cena de um curtametragem experimental, além da exibição de vídeos feitos em vivências fora do museu, como uma vivência de três dias em um sistema agroflorestal na Barra do Turvo, em São Paulo.
Bases Temporárias para Instituições Experimentais foi contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais - 10a. Edição. Além da coordenação de Marcos Frankowicz, o projeto conta com a curadoria de Felipe Prando e produção de Guilherme Jaccon.
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