Seguidores

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Canções sobre o amor em CD com lançamento no TUC

O TUC – Teatro Universitário de Curitiba será palco, às 20h deste sábado (19), para o show de lançamento do CD de estreia da cantora e compositora Helena Sofia, intitulado “Desejo Canibal”. Produzido de forma independente, o álbum reúne canções autorais sobre as diversas expressões do amor. O espetáculo conta com a participação do grupo “A Música Perturbada Brasileira”, formado por Gladson Targa (baixo e efeitos eletrônicos), Leandro Superchinski (bateria), Isaac Dias e Rafael Borba (guitarras). 


Curitibana, Helena Sofia iniciou seus estudo de música aos seis anos de idade, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), dominando piano, baixo e acordeom, além de ser cantora. Formou-se pela Faculdade de Artes do Paraná, tendo concluído o mestrado em Música pela Universidade Federal do Paraná, com dissertação sobre as parcerias entre o compositor Itamar Assumpção e a poeta Alice Ruiz. A artista integra a banda Sincopé e o grupo vocal Fuxico de Moça, também atuando como compositora há alguns anos.
As composições de Helena Sofia revelam influências dos compositores da Vanguarda Paulista, transitando por temas aparentemente ingênuos, que abordam o amor de forma bem-humorada. Palavras imprevisíveis em uma canção de amor são a marca registrada da compositora, que busca transmitir sentimentos de uma forma que fuja do óbvio.
“As músicas do CD falam de amor de um modo peculiar, com palavras que a gente não espera ouvir numa canção de amor. Tem amor inocente, paixão, obsessão, briga, sexo e os problemas mais complexos. Tem músicas muito doces, da paixão no auge, e outras mais amargas”, explica a compositora.
Segundo Helena Sofia, “Desejo Canibal” teve como inspiração o conceito de Antropofagismo criado por Oswald de Andrade: "deglutir" o legado cultural europeu e "digeri-lo" sob a forma de uma arte tipicamente brasileira. No caso das composições, “devora-se” a produção autoral contemporânea, misturada ao som dos vanguardistas “malditos” – considerado indigesto durante os anos de 1980 –, para “digerir” e criar um som diferente daquele que o público está acostumado a ouvir. Dessa forma, as músicas mexem com a forma, o tempo e a melodia, tendo por objetivo causar algum estranhamento ao ouvinte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário