Esse acúmulo acontece principalmente em pessoas com maus hábitos alimentares, obesas e sedentárias. Neste caso, os grandes vilões são os fast-foods, refeições conhecidas por seu conteúdo calórico e de baixa saciedade, onde é preciso comer mais para se satisfazer, levando à obesidade. O grande erro é uma dieta com alto índice glicêmico e sedentarismo. “O maior problema desse tipo de hábito é que todo alimento depois de digerido cai na corrente sanguínea e passa pelo fígado, que seleciona o que deverá ser eliminado e o que deverá ser aproveitado pelo organismo”, explica Fabio Porto sócio fundador do instituto para Cuidados do Fígado.
Com o ganho de calorias, aumenta-se o peso corporal e o acúmulo de gorduras no abdômen. Esse fenômeno causa alterações metabólicas que induzem o fígado a armazenar gordura trazendo complicações à saúde.
O diagnóstico da doença no Brasil tem aumentado entre as crianças e adolescentes justamente por causa da má alimentação e da falta de exercícios físicos, o grande mal desta geração “online”, de jogos em computador e vídeo game. Por tudo isso, a obesidade é uma doença cada vez mais precoce, já tendo uma a cada três crianças acima do peso no Brasil (IBGE).
Essa obesidade leva à esteatose que, uma vez não controlada pode evoluir silenciosamente para cirrose e câncer de fígado, através de uma doença chamada esteatose não alcoólica. Uma doença muito parecida com a induzida pelo álcool. A melhor opção é prezar por uma dieta saudável, realizar atividades físicas regulares e assim que perceber algo diferente no corpo procurar orientação médica, já que uma vez diagnosticado a tempo o paciente terá o tratamento certo. " O que mais assusta é pensar que a grande maioria sedentária terá esteatose em um dos 3 graus e só poderão reverter positivamente uma vez diagnosticado e com alterações reais no estilo de vida", explica Dr Porto.
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