Dados da MRV Engenharia mostram que pessoas entre 21 e 25 anos estão adquirindo o primeiro imóvel em busca de independência
Dados da MRV Engenharia de 2013 e 2014 revelam que a idade média do comprador do primeiro imóvel em Curitiba mudou em comparação ao ano de 2011. O público jovem está conseguindo adquirir seu primeiro imóvel. Até 2011 eram apenas 4,45% dos clientes entre 21 a 25 anos, no último ano, esse número saltou para 26,59%.
De acordo com o Gestor Executivo de Vendas da MRV Engenharia, Marcelo Alisson Alves Mendes, mesmo com o valor nominal dos imóveis nos últimos anos tendo aumentado, a renda familiar na compra do primeiro imóvel tem sido menor. “Isso se deve principalmente à redução de taxas de juros, facilidade de crédito e das condições oferecidas pelo programa Minha Casa Minha Vida”, afirma.
As compras de imóveis são para moradia, somente 35% das pessoas compra para investir. Mendes destaca ainda a ascensão da Classe C como impulsionadora da compra do primeiro imóvel, e traz uma informação importante: a compra não se dá exclusivamente para sair do aluguel. “O avanço da classe C e de jovens é notória na aquisição do 1º imóvel. Anteriormente, as pessoas compravam essencialmente para sair do aluguel. Atualmente essa compra é para sair da moradia em que vivem, buscando serem independentes dos pais. Dessa forma, os espaços mais procurados são ambientes práticos, funcionais e aconchegantes e isso fica claro no grande aumento na comercialização de unidades de 2 quartos”, diz o gestor.
A mudança no perfil do comprador, segundo ele, foi notada nos últimos 3 a 4 anos. O imóvel buscado por quem deseja realizar o sonho da casa própria custa entre 125 e 200 mil, variando conforme a localização e tipo do imóvel, por se enquadrar no programa Minha Casa Minha Vida, possui dois dormitórios, área privativa entre 44 e 50 m², áreas de lazer comuns ao condomínio, além de boa localização, vias de fácil acesso e em bairros com boa estrutura.
As regiões mais procuradas, geralmente, são as que os pais, parentes e amigos residem. No entanto, e até por serem cada vez mais jovens e dispostos a aceitar mudanças, os compradores têm buscado novas opções em outras regiões, bairros e até cidades, como tem acontecido na migração de clientes de Curitiba para Araucária e São José dos Pinhais.
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