As metáforas de Visniec trazem uma percepção sensível e aguçada, com muitas possibilidades associativas e interpretativas. A produção relata que nada é gratuito, aleatório ou se detém apenas em uma única leitura: em tudo há poesia e humor, com alto teor filosófico e político. “Encontrar os textos de Matéi Visniec foi como ouvir minha voz fora de mim, foi ouvir o que gostaria de falar e não saberia se não os tivesse encontrado”, descreve o diretor Marcio Meirelles.
Além da encenação de Meirelles, a montagem tem a co-direção de Bertho Filho e a colaboração do diretor escocês Douglas Irvine. No elenco estão as atrizes Sônia Robatto, Anita Bueno e Zeca de Abreu, da CTN, além dos atores Franklim Albuquerque e Claudio Varela, Roberto Nascimento, Tiago Querino, Vinicius Bustani e Yan Britto, da Universidade Livre de Teatro Vila Velha.
As metáforas de Matéi Visniec agradaram o público baiano e mineiro ao exigirem uma percepção sensível e aguçada, com muitas possibilidades interpretativas. Nada é gratuito, aleatório ou se detém apenas numa única leitura. “Tivemos a honra de ter Visniec na plateia em uma das apresentações em Salvador. Ele gostou muito do que viu e disse que ‘o teatro não pode nunca dar respostas completas, mas é importante que ele possa trazer a tona questões essenciais’. Eu concordo”, relembra Meirelles.
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