Por ordens médicas, Bruno Sperancini e Thiago Vargas deixam o maior rali do mundo na 6ª etapa
Quando uma máquina quebra é possível consertá-la, mas com o corpo humano não se pode arriscar. Na largada do sexto dia de Rally Dakar, Bruno Sperancini passou mal e procurou o departamento médico da ASO - organizadora do evento -, onde de pronto foi constada a desidratação do piloto.
Sem titubear, o médico vetou a participação da dupla nesta fase do rali, o que consequentemente, de acordo com o regulamento de prova, desclassificaria a equipe da competição. "Estou aborrecido demais, mas se eles não tivessem tomado essa decisão, o pior poderia ter acontecido. Acima de tudo, foi preservada a minha segurança física, a minha integridade", reconheceu Sperancini. A 6ª etapa foi realizada entre as cidades de Arica, CH, e Calama, ARG, e teve 767 quilômetros, com 454 de trecho cronometrado adentrando o Deserto do Atacama. O percurso foi longo e repleto de obstáculos de alto nível técnico, fazendo desta especial uma das mais difíceis até o momento.
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