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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Empresas do setor da construção e imobiliário buscam profissionais qualificados

Todas as empresas precisam de profissionais qualificados para incentivar, acompanhar e coordenar suas equipes de trabalho. No Paraná, os efeitos do crescimento dos negócios em diversos setores já estão sendo sentidos, especialmente na questão relativa à mão de obra qualificada. De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, somente no mês de abril deste ano foram gerados no Brasil 305.068 novos postos de trabalho, um recorde para o 1º quadrimestre e segunda melhor marca já registrada.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nos últimos 12 meses, o incremento total de empregos foi de 1.908.983 postos de trabalho, elevação de 5,9%. “Com base nos dados até agora, passo a prever que o Brasil vai gerar 2,5 milhões de novos empregos em 2010. Ainda não estamos naquela escalada que muitos imaginam ser o pico. Temos muito a crescer, porque a capacidade de produção está em torno de 82%, índice igual ao de 2007. Houve muita contenção ano passado, e todo este acumulado está sendo reposto agora. Aliado a isso temos o crescimento natural, que já vinha sendo observado antes da crise econômica mundial”, avalia o ministro Lupi, que prevê para maio e junho geração entre 240 e 280 mil novos postos de trabalho.
Na construção civil registrou-se alta relevante nos primeiros meses. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador do nível de atividade subiu 2,7 pontos - de 50,5 para 53,2 (pontuação acima de 50 revela ampliação dos negócios). A pesquisa ouviu 365 empresários de todo o País, no período de 1º a 22 de março. “Nossa expectativa é positiva. Acreditamos a construção civil e o mercado imobiliário em geral terá um segundo semestre muito bom”, comenta o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná (Sindimóveis-PR), Daniel Fuzetto.

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, o primeiro item que preocupa os empresários do setor são profissionais da construção civil e do mercado imobiliário capacitados para ocupar as vagas disponíveis. Iniciativas e projetos de capacitação que estão sendo realizados não são suficientes.
Para a sócia Paola Schubert, da A priori Recursos Humanos, o mercado de empregos na área de construção civil e imobiliário é muito exigente quando se trata de demandas de engenheiros, arquitetos, técnicos e demais especialistas na área . “Para contratação exige-se um bom nível de conhecimento, entre eles destaco o nível de ensino, experiência na área, especializações e além disso, o perfil comportamental é decisivo na hora da contratação. Profissionais dinâmicos, com especializações, em busca de constante aprendizado, com garra, liderança, se destacam e tem mais chances de contratação”, enfatiza Paola Schubert. A priori Recursos Humanos destaca-se no mercado de recursos humanos pelo comprometimento no recrutamento e seleção de profissionais, programas de trainee e estágio, treinamentos e avaliação de potencial.
Márcia Baldan, sócia da A priori Recursos Humanos, segue a mesma linha de raciocínio dos dirigentes do setor, a expectativa para este ano é que o setor de construção e mercado imobiliário continue em expansão, o que demandará mais profissionais qualificados. “Estes segmentos estão ligados diretamente à economia do País. Como as projeções são positivas tanto para a economia quanto para o setor, haverá procura por profissionais diferenciados, já que a concorrência neste mercado é muita grande”, diz. Márcia Baldan observa também que acadêmicos de engenharia civil e arquitetura, de quarto e quinto ano, já estão tendo a oportunidade de estagiar na área de projeto e canteiro de obras. “Incorporadoras e construtoras estão ofertando vagas para estagiário. As empresas também estão se reunindo com associações e entidades de classe para obter mão-de-obra qualificada”, diz Baldan, que finaliza, “cada vez mais o mercado busca por profissionais que saibam desempenhar suas funções de maneira estratégica e que entendam sobre o funcionamento de toda cadeia produtiva do setor”.

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