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domingo, 8 de novembro de 2015

Feira do Vinil reúne colecionadores e nostálgicos da música brasileira e internacional


A Feira do Vinil, realizada neste domingo, no Memorial de Curitiba, como parte da programação da Corrente Cultural 2015, atraiu colecionadores e apaixonados por música em torno de vários expositores curitibanos e de outras cidades. Um público especial, que prefere a nostalgia dos álbuns em vinil aos modernos MP3, aproveitou para adquirir algumas raridades.
A proposta do produtor cultural Marco Antonio Cunha, que organiza a segunda edição da feira, é mostrar a cena cultural paranaense para lojistas e produtores de outros estados. “Queremos aproveitar o público que circula na Feira do Largo e na Corrente Cultural para mostrar a nossa arte, o que temos de bom em música, cinema, literatura”, disse. Além disso, segundo Marco, a ideia é oferecer opções para quem gosta de colecionar álbuns antigos e em vinil. “Tem muita coisa interessante e álbuns raros. Com a feira, os colecionadores curitibanos não precisam viajar para conseguir seus discos”, garante.
Uma das raridades exibida por Marco Cunha é o disco “Persona”, com músicas tocadas neste bar, famoso na década de 1970 em São Paulo. Ele é vendido a R$ 500,00. É o mesmo preço do álbum “Baobás”, de 1968, que traz entre os músicos o baixista Lininha, dos Mutantes. Há discos ainda mais caros, de até R$ 1 mil.
O estudante de Educação Física e músico Gabriel Arantes, de 23 anos, foi um dos que foram à feira em busca de discos antigos do rock nacional. O gosto pela música e pelos elepês ele herdou do pai e, mesmo fazendo parte de uma geração acostumada aos recursos tecnológicos, prefere ouvir música dos discos em vinil. “O som é mais puro”, compara. Gabriel saiu da feira com quatro LPs de bandas nacionais dos anos 70.

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