Briga entre alunos; Vandalismo; Consumo de drogas; Bullying. Um aluno que joga a carteira em um professor. Um professor que xinga o seu aluno. Um aluno que ameaça um funcionário de sua escola. Um pai que esbraveja com a direção da escola.
Pesquisas recentes realizadas pela UNESCO em vários estados do Brasil, inclusive no Paraná, e a experiência prática no cotidiano das escolas indica que o fenômeno da violência escolar é um problema que tem se agravado e, em função de sua natureza complexa, exige consistência e formas variadas de intervenção para sua redução e prevenção.
Outra pesquisa feita pelo Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná mostra que cerca de 66% dos alunos do ensino fundamental e médio disseram ter sofrido ou cometido agressões contra seus colegas de escola nos últimos seis meses. O resultado disso é que a pesquisa identificou presença quatro vezes maior de indícios de depressão entre alunos vitimizados e sete vezes mais entre agressores e vítimas agressivas.
No Brasil, sete em cada dez crianças dizem ter sido vítimas de violência dentro da escola, praticada pelos colegas. As principais formas de violência são o castigo corporal e o bullying. Uma pesquisa sobre violência escolar com 12 mil alunos de seis estados brasileiros, feita pela organização não-governamental de desenvolvimento Plan, mostra que 84% dos estudantes consideram sua escola violenta e um em cada três jovens já participou de alguma forma de bullying, seja como vítima ou agressor.
Pesquisas sobre violência nas escolas têm mostrado que a grande maioria dos alunos e profissionais não são habitualmente violentos e nem tampouco convivem em um ambiente desestruturado ou violento. No entanto, muitas vezes acabam manifestando algumas atitudes violentas na escola.
Pode-se apontar alguns aspectos relacionados ao fenômeno mais freqüentes, como educadores não capacitados para lidar com o fenômeno, problemas de gestão e de liderança escolar, ação policialesca com os alunos, etc.
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