Para a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhéa Cassuli Lima dos Santos, os pets precisam de sombra e água fresca, e nada de exposição solar em horários impróprios. “Para ajudar o animal a se refrescar, é importante mantê-lo sempre hidratado. A desidratação é o maior perigo para eles nessa época do ano. E assim como nós, o melhor horário para um passeio é no começo da manhã e no final da tarde, onde o calor e a incidência dos raios solares não são tão intensos”, explica.
Outra dica para quem vai levar o amigão para a praia é ficar atento se o cão tem muito pelo e se irá suportar o calor. De acordo com Rhéa, raças com muito pelo tem maior dificuldade de suportar o calor extremo aqui do Brasil como o Husky, ChowChow, Akita, Sheepdog e São Bernardo. “Para diminuir os problemas, evite passear nas horas de pico de calor, e não se esqueça de que a água fresca deve estar sempre à vontade”, reforça a veterinária.
No entanto, os efeitos maléficos do sol são mais importantes em raças de pelo curto e pele clara como os pitbulls e os bullterriers, que são muito predispostos ao câncer de pele. “Cães de focinho muito curto como os Pugs e Bulldog sofrem pelo super aquecimento e o cuidado com as horas de calor deve ser maior, pois em alguns casos pode levar a óbito”, completa Rhéa.
As doenças mais comuns que o pet pode contrair na praia são aquelas transmitidas por pulgas e carrapatos, entre eles bicho de pé, doença do verme do coração, verminoses e doenças contagiosas como cinomose e parvovirose. Para que isso não aconteça, é fundamental que a vacinação esteja em dia, pois nas cidades litorâneas a incidência de doenças infectocontagiosa é maior.
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