Prestes a completar 60 anos, a artista Marília Diaz apresenta em “Íntimo" uma avaliação da própria existência. Há anos trabalhando com a temática feminina, Marília aborda questões como os múltiplos papéis exercidos pela mulher. Entre as obras, uma caixa de guardar talheres traz pequenos objetos que, representativamente, mostram o enredo íntimo da própria vida da artista, com lembranças que vão desde a infância até resquícios de casamento, da maternidade e dos afazeres femininos.
Depois de dois anos trabalhando na exposição “Coisas de Alice”, Giovana Casagrande e Leila Alberti apresentam, nas obras, a união entre a porcelana e o bordado. Questões femininas, como maternidade, são abordadas desde a escolha dos materiais: um corpo de porcelana representa o universo feminino, da cor ao formato. O bordado que reveste as peças e faz alusão a um sufocamento do corpo por meio de tudo que a mulher carrega. O nome da exposição vem do romance Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, por conta dos vários objetos que remetem a ela, como xícaras e bules. Entre as peças, um panô de bordados com quase quatro metros ocupa uma das paredes do espaço.
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