A semana começa com as apresentações das grandes orquestras e conjuntos formados durante a fase erudita da 32ª Oficina de Música de Curitiba. Dois concertos estão programados para esta segunda-feira (13) - o concerto final de música antiga, com a Orquestra e Coro Barroco, na Capela Santa Maria, e a apresentação da Banda Sinfônica, no Teatro Guaíra.
“Os concertos de encerramento são a oportunidade dos alunos subirem ao palco e mostrarem o resultado do que aprenderam e produziram nas aulas”, diz a diretora geral da Oficina de Música, Janete Andrade. No concerto da Orquestra e do Coro Barroco, os alunos se apresentam junto com alguns professores, entre eles Diego Nadra e María Ximena Ortiz (oboés), Tomasz Wesolowski (fagote), Robert Farley (trompete), Rodolfo Richter e Nicholas Robinson (violinos) e Phoebe Carrai (violoncelo).
O repertório é dedicado à música barroca italiana, especialmente a que foi produzida em Veneza, entre 1715 e 1720. “Veneza foi um grande centro cultural do barroco, que influenciou muitos compositores, não apenas italianos”, explica o compositor Marco Aurélio Koentopp, que fará uma breve palestra sobre o tema antes do concerto. Além dos italianos Antonio Vivaldi e Veranici, que representam essa época, a orquestra também executará uma obra do alemão Georg Phillip Telemann, que foi um dos compositores muito influenciados pela música veneziana do século 18.
Um dos pontos altos do concerto é a execução do “Glória”, de Vivaldi, um das obras-primas do barroco, com regência do maestro inglês Jeffrey Skidmore, que dirigiu a classe de Madrigal Barroco da 32ª Oficina. Jeffrey Skidmore é um dos grandes especialistas em música barroca italiana, importante pesquisador de obras corais dos séculos 16 a 18, e diretor de grupos artísticos da Universidade de Birmingham.
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