O reconhecido e premiado designer radicado em Minas assina o primeiro projeto artístico da Casa Tangente, no Alto da XV
Muro. Parede. Abrigo. Defesa. Obstáculo. Para um artista, um muro pode significar uma grande tela em branco. Começo. Recomeço. Portal para o belo. É justamente um muro que trouxe a Curitiba pela primeira vez o artista piauiense, radicado em Belo Horizonte, Rogério Fernandes. Conhecido por criar um universo fantástico, carregado de lirismo e poesia, Fernandes acaba de entregar uma obra na capital paranaense, deixando seu talento, mística e humor impressos no muro da Casa Tangente, no Alto da XV.
O convite partiu da amiga Mari Guedes, artista gráfica paulistana, que há 11 anos mora em Belo Horizonte (MG). Tendo passado a infância em Curitiba, Mari está com um pé em BH e outro aqui, onde toca com carinho seu mais novo projeto: a Casa Tangente, espaço que tem como propósito fazer a convergência de artes, diálogos e visões.
O resultado da intervenção de Rogério já pode ser observado pelo público que passa pela rua Simão Bolívar esquina com Angelo Lopes. Um grande painel onde figuras humanas, um simpático gato e plantas se entrelaçam. “A Casa Tangente valoriza a arte como ponto de encontro. Eu tenho raízes em Curitiba e asas em Belo Horizonte. Quando pensei na palavra arte associada à capital mineira, um dos primeiros nomes que me veio à cabeça foi o do Rogério Fernandes. Ele é um artista urbano que traduz com maestria a cidade e é traduzido por ela. O traço único do Rogério traz esse Urbano Mineiro tangenciando a esquina da Simão Bolivar com a Rua Angelo Lopes, ultrapassando o muro e pertencendo a linguagem da Casa. A possibilidade de ter Belo Horizonte estampada no muro, reforça a sensação do ‘estar em casa’ para mim”, comenta Mari.
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