Especialistas apontam problemas no texto final. Os principais são o abrandamento das punições e a diminuição das restrições para políticos processados.
A reforma eleitoral aprovada na Câmara semana passada promete causar ainda muita discussão no Congresso. Para valer nas eleições de 2010, os senadores devem aprovar a proposta até 30 de setembro. Conforme o Congresso em Foco mostrou na última segunda-feira (13), especialistas apontam problemas no texto final. Os principais são o abrandamento das punições e a diminuição das restrições para políticos processados. O tema é debatido nesta semana pelos internautas que participam de consulta através do site da Rede de Participação Política – uma iniciativa propositiva e apartidária criada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais (FACIAP).
Perdendo credibilidade perante a opinião pública, ocasionada principalmente pelos últimos escândalos no Congresso Nacional, os parlamentares também não são poupados quando a questão é reformulação de leis. Participantes criticam a aprovação de matérias “no apagar das luzes”, às vésperas de um ano eleitoral. “Aí não vale não, esses privilégios para poucos. Será que as nossas leis não servem para nada? Os pátios para abrigar veículos pegos com contrabando estão abarrotados, devia se fazer valer essa lei para os nossos políticos também. A única diferença seria que caberiam muitos e muitos enfileirados um ao lado do outro”, disse Neusa Aparecida Breve, moradora de Colorado, na região de Maringá.
Os comentários podem ser feitos, até a próxima segunda-feira (20), através do endereço: www.redeempresarial.org.br
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